sábado, 28 de novembro de 2009

Batatas Fritas!




Adooro batata frita!
Aliás, quem não gosta?

É ótimo, com bastante sal se tiver um pouquinho de catchup... e com uma coca-cola bem gelada?!

Hmmmmmm.... ô Delícia!

Numa dessas tardes em que se está sozinha em casa e a fome vem, a falta de alternativas na despensa me sugeriu uma idéia; Batatas Fritas!

O prato, por mais simples que aparente ser, é uma maravilha, rápido, bem bacana!

Pois é...só que dá um trabalhinho fazer batata frita!

Você pode cozinhá-las um pouco antes, pra que elas não fiquem tão duras, e pra que fique mais fácil descascá-las.

Depois de descascadas, as duas ou três batatas, porque maioria delas é bem pequena; cortar, naquele formato de batata frita, e finalmente, frita-las.Jogue-as ao óleo. Bastante óleo!

Você vai passar um tempinho bem bacana em frente ao calor do fogão, mexendo com a escumadeira, para que as batatas não grudem na frigideira...

Depois desse processo, é bom deixar as batatas num prato coberto por um guardanapo ou por algum tipo de papel absorvente, porque a gordura tá dominando!

[Ha Ha Ha!]

Enfim, chega a esperada hora!

Degustar as gorduras trans que estão ali na sua frente.E em menos de 5 minutos...acabou!

Toda aquela trabalheira e em menos de cinco minutos está tudo em digestão!
E detalhe, você ainda vai lavar as louças!

De vez em quando, passagens da vida são como comer batata frita, como degustar chocolates...

Um trabalho, uma beleza, um aroma... marcados pela efemeridade e fugacidade, comum às passagens que compõem nossa caminhada.

Tudo passa. Isso é o mais certo!

Assim são as raivas, os amores, as decepções... Você faz tudo direitinho, na ordem, conforme a receita, pra depois, limpar sujeira que fica. Pra depois lavar as louças.

Resta então degustar cada pedaço, aproveitar o gosto oferecido por cada grãozinho de sal, aprimorar, aprender os truques para que da próxima vez, a batata fique mais crocante, mais sequinha e com menos gordura.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Laranjas do R.U

Todos os dias, lembro de comentar o quanto me apraz a vida de universitária.
A convivência, os problemas típicos das instituições públicas, os trabalhos...

O restaurante universitário é uma atração a parte.

O preço acessível, a fila gigantesca e a distribuição de forma racionada da comida muito bem o caracterizam.

Algo que sempre me faz viajar, no meu querido R.u, são as laranjas.

Nunca aprendi a escolher as melhores.
Dizem que as amarelas, da casca grossa são as mais doces e suculentas.

Comigo também não funciona!

Mas, o fato é que lá há sempre laranjas belíssimas, com cascas mais do que espessas, amareeelas, quase douradas.
[Não é para tanto, mas Ok! Licença poética!]




Belas laranjas!

Depois do almoço, algo doce sempre cai bem. Então, aproveitemos a oferta da fruta!

O chato é que quase sempre eu me frustro.

Antes, eu até tentava descascá-la e comê-la como se faz, quase que tradicionalmente, dividindo-a em duas partes.

Adaptações a parte, mesmo após o stressante processo de corte, por vezes ainda me deparava com algo ainda mais decepcionante.

Laranjas secas, sem suco,ou amargas, estragadas, escurecidas...

Pois bem...

Meio a meus devaneios,consigo ver seres humanos como laranjas do R.u.

Sim!

Franjas pranchadas, ostensivos sorrisos postiços, bochechas rosadas...Inúmeros adornos e penduricalhos tentam desviar o foco de nossos olhos, do que realmente deveríamos enxegar, para esta beleza perecível.

Não consigo comparar, se é igual ou superior, a sensação de desapontamento ao ouvir, hipocritamente, que o que realmente importa é a Beleza Natural.

Hmmm... Será que realmente existe paciência para sair descascando todas as laranjas, saber se estão apetecíveis, e pontualmente doces ?

Sinceramente, acho difícil.

Não acho por achar, mas por ver, e apreender, que o que realmente é valorizado é essa "Beleza" que desce pelo ralo, quando,permita-se ler metaforicamente, nos limpamos.

Adjetivos e ovações são, infindávelmente, conferidos aos Belos de hoje.

E quem pensa, quem nos acrescenta algo útil, quem tem capacidade de mudar nossa situação?

Não que estes não sejam valorizados, mas sejamos francos, não o são devidamente.

Afim de tomar um suco?

É necessária bastante força pra conseguir quantidade suficiente de polpa aproveitável.

Com adoçante ou açúcar?

Medo de engordar?

Ah... Desculpa!

Queria só a parte saudável e nutritiva. Tenho me alimentado tão mal, meu colesterol deve estar exorbitante.

domingo, 27 de setembro de 2009

Doce Fuga

Meus irmãos não gostam de ganhar chocolates no aniversário.Não que eles não gostem dessa maravilha negra, por vezes branca, doce e suculenta.

Mas, sempre reclamam de sua curta longevidade.

É. Dependendo do prisma observado, é uma reclamação plausível.

Há dois dias no ano para ser presenteado, e em um deles você ganha uma lembrança que acaba rapidamente,que provavelmente não vai desfrutá-lo sozinho, e ainda corre o risco de ter reações intestinais desagradáveis.

É,de fato, poderia ser melhor.

Mas, calma lá.Ainda há outras pesperctivas.

Camisas, livros , cds... Também são perecíveis. Claro, que num maior prazo de tempo, mas, não deixam de nos abandonar um dia. E o que fica deles?

As sensações, os efeitos em nós instigados, as associações feitas a quem nos presenteou ou a situações proporcionadas pelos mesmos.

Dizem por aí, que doces são a síntese de todas as sensações boas que a vida pode nos oferecer. E olhando por essa ótica, pra quê um presente melhor?

Mas, o fato é que todos os presentes tornar-se-ão lembranças.

Assim como todas as passagens em nossa Vida.

Ok. Tudo um dia vai ser uma vaga reminiscência.E afinal, o que vale então?
Reduzir tudo a um papel de bombom ou mastigar cada pedaço sentindo todas as nuances ali possíveis? Ora, reduzirão-se a "nada" daqui a pouco!

Eis o X da questão.

Apegamo-nos sempre a sensações, a prazeres efêmeros, a fugazes momentos.

Percebo isso quando deixo de estudar pra perder tempo na internet,quando troco aquela leitura altamente enriquecedora por alguns minutos ficando surda com o fone nos ouvidos, quando como margarina delituosamente e sei que os cravos do meu rosto vão agradecer e meu colesterol vai ser um vilão de minha saúde em alguns anos.

Tuuudo errado. E, o pior, eu sei disso.

Mas não, eu prefiro ir destruindo minha , já escassa, inteligência, minha audição, minha saúde...Me apraz de forma mais intensa ser auto negligente.

Parabéns!

Mas, tudo bem.Coloquemos a cabeça pra fazer jus a sua utilidade, e aproveitemos os doces a nós oferecidos.

Vai um chocolate aí?


[À Aline, que me é sempre um doce, altamente saudável.
E, que ao ler meus textos, nutre sempre meu ego e me dá mais vontade de escrever!]

;)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Corredor

O longo percurso diário no ônibus sempre me suscita longas, loucas e longiquas viagens.Numa dessas, sentada na cadeira mais alta, observava como é chato sentar ao corredor.

Levam seu ombro, invadem seu espaço, não pedem desculpas... E tudo isso, porque você está abençoadamente sentado.

As vezes, você ajuda. Carrega os cadernos, dá um 'Bom dia', conversa... E o indivíduo consegue uma cadeira vaga, ou a parada dele chega. E Obrigada, ou apenas um sinal positivo com a cabeça.

Em alguns ínterins, as vidas, incontrolavelmente, assumem ares de corredores. Algumas pessoas chegam, se aproximam, levam um pedaço de você, você carrega seus "pesos" e elas descem ali na próxima parada. E pronto!

Como assim?!

Pode se tratar de uma "falta de espaço". Mas uma falta de espaço diferente, uma falta de si conjugada a uma estranha necessidade de se encontrar, de se fazer valer meio a toda celeuma.

Em outras circunstâncias é quase desproposital. Mas, algumas situações nos empurram pro que está ali mais próximo,meio que obrigatoriamente à disposição.

E está certo.

Mas, Pôxa vida... Estar "sentado" , pode ser bom, confortável, cômodo. Mas quem disse que é bom ser levado aos poucos, carregar pesos... sentir-se "usada"?

Meio a alguns lapsos, a solicitude da disponibilidade e do favor se confundem com comodismo,indolência e um punhado de egoísmo. Mas fazer o quê? Ele subiu algumas paradas depois, não tem culpa de estar em pé.

Melhor, é sentar na cadeira alta, ao lado da janela. Perceber todas as reações, ser amenizado pelo vento que bate.Não sentir -se obrigado a ajudar, mas mesmo assim o fazer.

Para muitos de nós, nossa cadeira alta é o orgulho, pra alguns a auto -afirmação, a imposição ante os demais, o amor próprio... E pra outros até mesmo o desdém, a indiferença...

Mas, ah... Deixa ele ir ali, porque já tem uma cadeira desocupada. Ou chegamos aos seu ponto [Final?].

;)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Fênix Momesca

Passou o carnaval, veio a quarta feira de cinzas e iniciou-se a quaresma. Teoricamente, foram 40 dias de reflexão, preparação espiritual para uma oportunidade de renascimento enquanto Cristão. Uma autolapidação para a Semana Santa, momento mor da Igreja Católica. Algumas cidades do interior ainda se destacam por integrarem o “Circuito da Fé”.É notório o caráter fervoroso na fé do Nordestino.

Mas, será que a semana santa ainda é a mesma? Que conotações foram agregadas a essa passagem? E o que será de tal momento da Igreja Católica daqui a alguns anos?

Definitivamente, a semana santa não é mesma que nossos pais vivenciaram.
Há não muitos anos, o momento era de sacrifício de fato; Jejum e muita oração. Carne e bebida nem pensar!
Música também constava entre as proibições, até pegar em dinheiro era condenável.

Com o passar dos anos, o momento dedicado à penitencia passou a representar, uma oportunidade de reunião das famílias. Algumas delas “tradicionalizam” tal momento como a chance anual de congregação das diferentes gerações, há casas que chegam a recepcionar mais de 50 pessoas nessa época do ano.

O sacrifício da abstinência da carne é convertido num sem fim de tortas; macarrão, feijão, sardinha, bacalhau...

E os jovens? Como percebem esta ocasião?

Poucos são encontrados nas procissões, missas atraem a pequenas quantidades e o hábito da Via Sacra em algumas cidades foi deixado por falta de participantes.

Na quinta-feira “santa” foi fácil encontrá-los meio a velada disputa dos paredões; Forró, Funk, Swingueira e Axé são os ritmos que embalam as novas gerações, e tudo isso regado a bastante álcool.A festa estendeu-se pelos demais dias ‘santos’, reforçando o caráter festeiro de nossa geração.

Aos mais senis já são pertinentes as indagações quanto ao futuro desta data, haja vista o comportamento de seus sucessores. De fato, as dúvidas são totalmente justificáveis.

A figura da fênix que renasce das cinzas não parece trazer apenas o espírito de renovação, ainda lhe sobram alguns trações momescos.

;)

sábado, 7 de março de 2009

Agridoce

Me intriga o quanto se precisa do que se chama de Amor, em suas mais diversas acepções.

Os longos beijos, o pegar no cabelo, a conversa antes de dormir, o 'E aíí...Que tu fez hoje?"... Sempre fazem falta depois de um tempo.

Curioso, como se passa anos da vida sem isso e basta ser apresentado a este tom de rosa pra tornar-se um dependente.


É estranho o quanto a ausência de um amor, ou de algo que assim nomeiam, é calejante para a Auto- afirmação do indivíduo. E bem interessante, é observar que, em geral os inidvíduos convictos, com auto estima a mil, são os bem sucedidos nessa empreitada.

Alguém que não se vê, não se sente como "amado" tende a não ver muita graça naquela imagem que aparece quando ele se olha no espelho. Este mesmo espelho também vai ser testemunha de inúmeras auto flageções da imagem daquele ser, que de uma forma quase, senão, auto comiserante vai tentar encontrar um suas feições físicas a razão para sua "Solidão".


Quantas músicas não o fazem interrogar se de forma martirizante à busca de seus defeitos?

E as novelas? Os Romances? Os Beijos de Final de Filme? Que tortura não serão para esse desamparados.


Jabour disse uma vez que homens não namoram as Mulheres Deusas, só que ele também acertou ao lembrar que " Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta".

É. e então?

Não é aparência física, não são as qualidades.




E quando não há reciprocidade?


Dor das Grandes.


Por mais que sejamos reféns de toda essa modernidade e de sua tecnologia, ainda não aprendemos a comportarmo-nos como máquinas. A programar nossos sentimentos de acordo com cada situação, a apagar determinadas situações, leia -se com determinadas pessoas, como se aperta um botão de Liga/ Desliga. O pior é que de forma semelhante, ou mais intensa, nós estamos sujeitos a uma Pane no sistema, com direito a Explosão e tudo o mais.


Pior, que as vezes, quase sempre, essa loucura toda nem é amor.







São músicas, filmes, poesias, crônicas, fantasias em geral que tendem a simplificar os relacionamentos em geral. Como 2 +2= 4 ou algo mais simples ainda, no entanto, não é só o contato físico ou a conversa do fim de noite. É bem mais que isso.


E de uns tempos pra cá, nós temos cultivado o terrível hábito de banalizar o que de verdade é o Amor. Aliás, será que nós saberemos reconhecer um Amor?

Ainda há os casos em que o que mais se deseja é não admitir a existência disso, é negar, é agir racionalmente.Mas, como não funcionamos com o botão Liga/Desliga...

Desejo e Bom senso, então brigam feito irmãos. Certa música fala nesse duelo. A mesma fala também : "A manhã semeará outros grãos."


E é assim. Aquela dor lascinante, todo o vendaval, a infelicidade eterna passam.

É se deixar cortar nas primaveras e voltar inteira*

E preparar-se pra , de vez em quando, sentir um gostinho azedo.


*"Aprendi com as primaveras me deixar cortar para poder voltar sempre inteira"
Clarice Lispector.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uvas amadurecem

Carnaval pra mim, era como as uvas verdes de Esopo.

A cada ano que passava, eram 6 dias enfadonhos, era mais entediante ainda a cada nova transmissão ...

E eu sempre ostentava a bandeira do "Detesto Carnaval".

Eu nunca saia, nem um desses bailinhos de clube.

"Eu não gosto de Carnaval mesmo... é Detestaável, a pior época do ano"

" aff... é um saco!
Num passa outra coisa na Tv

[que é a única válvula de escape pra quem fica em casa]!"

E qualquer convite para um desses bailinhos... Argh!

A repulsa era imediata!

Pois Bem...
Esse ano eu pude conhecer a grande festa.

E não é que as uvas amudereceram?!

Parafraseando Júlia Adad; Uvas amadurecem...
Mas nunca é tarde para ir à feira e comprar um cacho delas!!
"


Aproveitem a vida!

=)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dona Flor x Casamento

Dona Flor que quis ser, em 2008 iniciou-se meu noivado com dois rapazes...

aaah...Uma verdadeira Pândega!

Cada qual me satisfazia à sua maneira e isso era bom, por um lado, pois me sentia completa.

Ao olhar por outro viés, sabia que uma hora teria que escolher entre um dos indivíduos,e esse momento não seria nada fácil.

O senhor Jornalismo é um galanteador, dono de uma lábia sem igual. Conquista a quem ele quiser. Mesmo sabendo de todos os podres dele, a mais sensata de todas as moças sucumbe ante seu papo.

Ele é o misto do prazer físico com o conforto da conversa no fim de noite. Seu único problema é que ele se atém somente ao agora, o que até é uma bela forma de encarar a vida. Mas, ele vive demais o momento, não se importa muito com o Futuro.

Estabilidade, Promoções no trabalho, Segurança, Equilíbrio... Pra quê?!Nós não estamos bem agora?

Pois Bem, o outro é um tal de Direito.Tambem tem um papo... Vou te contar!

Ele é aquilo que a gente procura; inteligente, simpático,um pouco irônico, fala sobre economia, política, literatura... As vezes, me sinto até envergonhada perto dele.

Não que o Jornalismo não seja inteligente...Ele o é de uma forma deveras significativa, no entanto, é algo mais disperso.

Ele fala um pouco sobre tudo, como um especialista em generalidades.

Já o Direito, é mais instigante, ele te enrola um tempo pra te mostrar quem ele relamente é.

Enquanto isso, você fica na dúvida e não se desprende dele.

Ele é bem mais sensato, se preocupa com o futuro, pensa em estabilidade, em segurança...

Pensa demais até.

Por vezes, deixa o agora esvair-se por entre suas reflexões e ponderações.

Ele nem sempre é muito Divertido... O tempo não passa tão rápido quando estamos juntos.


E então?

O que é melhor escolher? Em quê pensar primeiro?


No Futuro? Ou aproveitar o agora como se o futuro fosse uma dúvida?

O seguro? Ou o Impetuoso?

O gentleman ? Ou o caloroso?

O Johnnie Walker? Ou a Coca Cola?


Pra quem dizer o Sim?

Enquanto penso, esperam no altar...

Figura que me lembrou um refrão de uma dessas cantoras Pop da temporada:

"Cause you're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in then you're out
You're up then you're down
You're wrong when it's r
We fight we break up
We kiss we make up
You, you don't really want to stay, no
You, should't really want to go, oh
You're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in then you're out
You're up then you're down"

"Porque você é quente, depois é frio
Você é sim, depois é não
Você está dentro, depois está fora
Você está por cima, depois por baixo
Você está errado quando está certo
É preto e é branco
Nós brigamos e terminamos
Nós nos beijamos e voltamos
Você, você não quer realmente ficar, não
Você, mas você também não quer ir, oh
Porque você é quente, depois é frio
Você é sim, depois é não
Você está dentro, depois está fora
Você está por cima, depois por baixo"



I'm Hot N Cold?!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Sadomasoquismo Mental

Arnaldo Jabour cantou em uma de suas crônicas, que as mulheres precisam aprender a lidar com a traição, que é quase um processo natural.Chega até a apontar tal "incidente" como importante ao crescimento enquanto pessoa.

Vejo, que não só as mulheres, mas o homens brasileiros também têm levado a sério isso de aprender a lidar com a traição. No entanto, minha referência não direciona-se aos relacionamentos, mas à Política.

Será que temos que nos acostumar com a traição nesta relação?

A indagação, pôs se a palpitar em minha cabeça, quando, como presente de ano novo, anunciou-se o aumento da tarifa a pagar pelo transporte coletivo, que só não uso aos domingos.

O então prefeito foi taxativo ao nos afirmar, há algum tempo, que o preço de tal tarifa não aumentaria.

O aumento, de certa forma, é até lógico;a crise, o aumento de algumas outras tarifas...

Porém, o modo como o fato se apresentou a sociedade não pareceu de boa fé.

Após o processo eleitoral, início das férias dos estudantes, maiores usuários do serviço, meio ao marasmo do fim de ano...é ou não é instigante?!

O que, infelizmente, é cabível lembrar, é que não foi anunciada nenhuma melhora em tal serviço.

Eu, como cidadã, como eleitora, me senti traída.

Arnaldo Jabour, na crônica em que me referi inicialmente, recomenda;às mulheres que quiserem homens perfeitos, que atenham se às novelas, somentes nas mesmas os encontrarão.

E os Cidadãos, onde procuram os gestores transparentes, leais, que não o farão se sentir traídos?

Má notícia, nem nas novelas estes encontrarão subterfúgio.

Talvez na própria Ingênuidade...